Risk factors and clinical characteristics of lung cancer in idiopathic pulmonary fibrosis: A retrospective cohort study

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 31 ago 2019

Risk factors and clinical characteristics of lung cancer in idiopathic pulmonary fibrosis: A retrospective cohort study


Título do Estudo


Risk factors and clinical characteristics of lung cancer in idiopathic pulmonary fibrosis: A retrospective cohort study

 

Fonte


BMC Pulmonary Medicine. 2019;19(149): 10.1186/s12890-019-0905-8.

 

Desenho do Estudo


Estudo retrospectivo, com coleta de dados de 938 pacientes com diagnóstico de fibrose pulmonar idiopática e acompanhados durante 10 anos (1998 e 2013). Foram revisados os dados demográficos, radiográficos, e funcionais respiratórios. Avaliada a sobrevida e a incidência de câncer de pulmão nesse período.

 

Mensagens do Artigo


Câncer de pulmão foi diagnosticado em 135/938 (14,5%) dos pacientes com FPI. A incidência cumulativa de câncer pulmonar foi de 1,1% no primeiro ano, 8,7% no terceiro, 15,9% no quinto e 31,1% após 10 anos. Sexo masculino, história de tabagismo no momento do diagnóstico de FPI e queda anual da CVF acima de 10% foram identificados como fatores de risco aumentado para câncer de pulmão. O carcinoma escamoso foi o tipo histológico mais comum seguido do adenocarcinoma. O tumor era mais frequentemente diagnosticado nas áreas de fibrose. Após o diagnóstico de neoplasia pulmonar a sobrevida cai vertiginosamente.

Mesmo com as limitações aparentes, o estudo traz a importante mensagem de que os pacientes com FPI apresentam risco aumentado de desenvolver câncer de pulmão.

 

Limitações do Estudo


– Trata-se estudo retrospectivo baseado em dados de prontuário.

– A coleta dos dados começa em 1998, quando o diagnóstico de FPI era baseado em critérios diferentes dos atuais. A sobrevida dos pacientes é maior do que a esperada para pacientes com FPI, tendo um percentual razoável de pacientes com 10 anos de acompanhamento, sugerindo um possível diagnóstico alternativo para alguns pacientes.

 

Profa. Cláudia Henrique da Costa

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