Adverse events in adults with latent tuberculosis infection receiving daily rifampicin or isoniazid: post-hoc safety analysis of two randomised controlled trials

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 6 fev 2021

Adverse events in adults with latent tuberculosis infection receiving daily rifampicin or isoniazid: post-hoc safety analysis of two randomised controlled trials


Título do Estudo


Adverse events in adults with latent tuberculosis infection receiving daily rifampicin or isoniazid: post-hoc safety analysis of two randomised controlled trials

 

Fonte


Lancet Infect Dis. 2020 Mar;20(3):318-329. doi: 10.1016/S1473-3099(19)30575-4. Epub 2019 Dec 19. PMID: 31866327.

 

Desenho do Estudo


O tratamento da infecção latente por tuberculose (ILTB) consiste em um dos pilares para a Estratégia pelo Fim da Tuberculose, proposta pela Organização Mundial de Saúde e endossada pelas diretrizes brasileiras. Neste estudo de segurança com análise pós hoc baseada em 2 ensaios clínicos controlados, os autores tiveram por objetivo identificar fatores de risco associados com os tratamentos propostos para a ILTB com isoniazida (INZ) e rifampicina (RMP).

 

Mensagens do Artigo


– 86/3205 (2,1%) dos pacientes tratados com INZ apresentaram eventos adversos (EA) versus 50/3280 (1,5%) dos tratados com RMP;

– Idade esteve associada com a ocorrência de EA pela INZ, com riscos maiores conforme o aumento da faixa etária [35–64 anos: Odds ratio ajustada (aOR) 1,8 (IC 95% 1,1–3,0) e 65-90 anos: aOR 3,0 (IC95% 1,2–6,8)];

– Para o tratamento com RMP, a adesão inconsistente (aOR 2,0; IC95% 1,1-3,6) e o uso concomitante de outras medicações foram associados com EA (aOR 2,8; IC95% 1,5–5,2);

– A RMP parece ser mais segura que a INZ principalmente em pacientes de maior faixa etária.

 

Limitações do Estudo


– Eventos adversos menores não foram analisados neste estudo;

– O estudo estabeleceu realização de hepatograma antes e após 1 mês do início do tratamento, no entanto, por ser um ensaio clínico aberto, os médicos que faziam acompanhamento dos pacientes podem ter solicitados exames fora destes prazos com maior frequência;

– A adesão ao tratamento foi analisada a partir da contagem de cápsulas/comprimidos, método que pode ser falho;

– Não foram incluídos nos ensaios clínicos pacientes com alto risco de internações medicamentosas.

 

Dra. Ana Paula Santos

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