Pitfalls of AHI system of severity grading in obstructive sleep apnoea

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 30 abr 2022

Pitfalls of AHI system of severity grading in obstructive sleep apnoea


Título do Estudo


Pitfalls of AHI system of severity grading in obstructive sleep apnoea

 

Fonte


Sleep Sci. 2022;15(Special 1):285-8. DOI: 10.5935/1984-0063.20220001

 

Estudo


O Índice de Apnéia Hipopnéia (IAH) é calculado pelo somatório de quantidade de eventos respiratórios (apnéias + hipopnéias), dividido pelo tempo total de sono.

Considera-se Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) leve se o IAH for de 5 a <15, moderada com IAH de 15 a 30 e grave com IAH >30.

De cálculo simples e fornecendo medida objetiva de eventos respiratórios do sono, o IAH é o único indicador de gravidade da SAOS atualmente aceito pelas sociedades científicas. Porém, o IAH:

– dá peso igual a eventos distintos: apnéia e hipopnéia.

– não considera a duração do evento na avaliação da gravidade. Uma apnéia de mínima duração, 10 segundos, pode levar a menor dessaturação do que um evento mais prolongado.

– quando composto por eventos de maior duração individual pode implicar em menor número de eventos por hora, eventualmente levando a leitura de um IAH de menor gravidade.

– não diferencia entre eventos hipoxêmicos e não hipoxêmicos. É provável que os eventos hipoxêmicos propiciem mais efeitos adversos no organismo.

– não considera a posição do sono em que ocorrem os eventos respiratórios. Na SAOS grave, são maiores as durações dos eventos e reduções da saturação da oxiemoglobina arterial quando na posição supina.

– não leva em consideração a eficiência do sono. A sonolência diurna na SAOS é inversamente atribuída à eficiência do sono. Porém, é demonstrado que a função diurna em pacientes com SAOS está relacionada à hipoxemia noturna, interrupção do sono e frequência de irregularidades respiratórias.

– não distingue eventos com base no estágio do sono.

Assim, outros parâmetros fisiológicos poderiam vir a servir na avaliação de gravidade dos distúrbios do sono, como: padrão de dessaturação, variabilidade da frequência cardíaca, despertares, posição do corpo e estágio do sono.

 

Dr. Gunther Kissmann

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