SOPTERJ: Revista Pulmão RJ – 2024 – volume: 32 – nº 2 – Edema Pulmonar de Reexpansão Grave

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Revista Pulmão RJ – 2024 – volume: 32 – nº 2 – Edema Pulmonar de Reexpansão Grave


Edema Pulmonar de Reexpansão Grave

Severe Reexpansion Pulmonary Edema

Gilberto Soriano1, Marcela Lopes Boasquevisque2, Paula dos Santos Marsico3, Carlos Henrique R Boasquevisque4


Edema Pulmonar de Reexpansão Grave


RESUMO
O edema pulmonar de reexpansão (EPR) ocorre em até 1% dos casos de toracocentese ou drenagem pleural. A mortalidade relatada varia de 16 a 20%. A fisiopatologia do EPR ainda não é bem esclarecida, porém envolve fatores como a diminuição do surfactante pulmonar e mediadores inflamatórios. As medidas de prevenção são a melhor estratégia no manuseio dos pacientes com derrames pleurais volumosos (> 1500ml) e pneumotórax crônicos (>72hs) que podem levar ao EPR. Estas consistem na drenagem lenta para que a expansão pulmonar não seja abrupta, a administração pré-drenagem de corticóide intravenoso e o uso de pressão positiva nas vias aéreas de maneira não invasiva (CPAP ou BiPAP).

 

PALAVRAS-CHAVE
Edema pulmonar, edema pulmonar de reexpansão, edema pulmonar de reexpansão severo.

 

ABSTRACT
Reexpansion pulmonary edema (RPE) occurs in up to 1% of cases of thoracentesis or pleural drainage. Reported mortality ranges from 16 to 20%. The pathophysiology of RPE is not yet well understood, but it involves factors such as a decrease in pulmonary surfactant and inflammatory mediators. Prevention measures are the best strategy in managing patients with massive pleural effusions (> 1500 ml) and chronic pneumothoraces (> 72 hours) that can lead to RPE. These consist of slow drainage so that lung expansion is not abrupt, the pre-drainage administration of intravenous corticosteroids and the use of non-invasive positive airway pressure (CPAP or BiPAP).

 

KEY WORDS
Pulmonary edema, reexpansion pulmonary edema, severe reexpansion pulmonary edema.


1 Residente de Cirurgia Geral do HUCFF-UFRJ
2 Aluna do 10º Período da Faculdade de Medicina Souza Marques
3 Professora Assistente de Cirurgia Torácica, Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina da UFRJ
4 Professor Associado de Cirurgia Torácica, Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina da UFRJ


REFERÊNCIAS
1. Freitas VF, Saito EH Edema Pulmonar de Reexpansão na Doença Pleural. Edema pulmonar de reexpansão na doença pleural. Pulmão RJ; 25(1):21-24, 2016.
2. Marsico GA, Venturini GC, Azevedo DE, Filho IM, Azevedo LG, Marsico PS. Edema pulmonar de reexpansão. Pulmão rj 53, 2006; 15(2):126-129.
3. Genofre EH , Vargas FS, Teixeira LR, Vaz MAC3, Marchi E . Edema pulmonar de rexpansão. J Pneumol 2003;29(2):101-6).
4. Cusumano G, La Via L, Terninella A, Sorbello M .Re-expansion pulmonary edema as a life-threatening complication in massive, long-standing pneumothorax: a case series and literature review. J. Clin. Med. 2024, 13(9), 2667; https://doi.org/10.3390/jcm13092667

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