Clinical Effectiveness of the Anti-Fibrotic Medications for Idiopathic Pulmonary Fibrosis

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 15 jun 2019

Clinical Effectiveness of the Anti-Fibrotic Medications for Idiopathic Pulmonary Fibrosis


Título do Estudo


Clinical Effectiveness of the Anti-Fibrotic Medications for Idiopathic Pulmonary Fibrosis

 

Fonte


American Journal of Respiratory and Critical Care  Medicine 2019 May 31. doi: 10.1164/rccm.201902-0456OC. [Epub ahead of print]

 

Desenho do Estudo


Este estudo retrospectivo de coorte em fibrose pulmonar idiopática (FPI) que avaliou como desfecho principal a mortalidade por todas as causas e o desfecho secundário o número de hospitalização, no período entre 01/10/2014 até 01/03/2018. Foram escolhidos aleatoriamente 1.255 que utilizaram os medicamentos antifibróticos (nintedanibe ou pirfenidona) com características semelhantes aos 6.843 não tratados com os antifibróticos. A média de idade dos pacientes tratados foi 72 anos, 37% de mulheres, e cerca de 60% estavam em uso de oxigênio domiciliar. O estudo foi realizado numa população mais idosa e mais enferma do que o que foi publicado nos estudos do nintedanibe (Inpulsis 1 e 2) e da pirfenidona (Capacity e Ascend) para a provação na agência americana Food and Drug Administration (FDA).

 

Mensagens do Artigo


– O desfecho primário foi favorável a uma diminuição da mortalidade de 13,78/100 pacientes-ano nos tratados com antifibróticos, em comparação como os não tratados de 16,34/100 pacientes-ano (p=0,034)

– O desfecho secundário demonstrou diminuição do número de hospitalização por qualquer motivo de 46,70 por 100 pacientes-ano nos tratados com antifibróticos em comparação aos não tratados  62,44 por 100 pacientes-ano (p<0,001).

– Não houve diferença significativa entre os medicamentos nintedanine e pirfenidona  na mortalidade por todas as causas, respectivamente : 14,77 por 100 pacientes-ano e 12,83 por 100 pacientes-ano (p=0,471).

 

Limitações do Estudo


1) Pacientes exclusivos de clínica privada e cobertos por planos de saúde;

2) O tratamento foi assegurado pelo pedido da prescrição e renovação destas, o que não quer dizer que efetivamente foram usados;

3) A mortalidade foi atestada pelo seguro social, o que pode ter falhas nas notificações;

4) Os pacientes foram recrutados pelo código de pagamento do convênio, que mesmo revistos, sendo uma doença que nem sempre tem o diagnóstico histopatológico (na maioria das vezes o diagnóstico é clínico-radiológico), pode gerar erros.

 

Dr. Enio Stuart

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