Combination of oximetry and sleep questionnaires as screening tools for CPAP initiation in patients with obstructive sleep apnea

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 23 mar 2019

Combination of oximetry and sleep questionnaires as screening tools for CPAP initiation in patients with obstructive sleep apnea


Título do Estudo


Combination of oximetry and sleep questionnaires as screening tools for CPAP initiation in patients with obstructive sleep apnea

 

Fonte


Pulmonology. 2018 Nov 23. pii: S2531-0437(18)30158-2.

 

Desenho do Estudo


Estudo transversal, com análise prospectiva dos pacientes > 18 anos que compareceram à Clínica do Sono do Hospital G. Papanikolaou, entre 2012 – 2016, desde que apresentassem queixas relacionadas ao sono (roncos, apneias presenciadas e sonolência diurna excessiva…), excluindo-se aqueles que tinham diagnóstico de distúrbios do sono prévio ou comorbidades. Todos os 204 pacientes incluídos no estudo responderam às perguntas de três questionários [STOP-Bang (SB), Questionário de Berlim (QB) e Escala de Sonolência de Epworth (ESE)], foram submetidos ao registro de Oximetria Noturna e, posteriormente, realizaram a Polissonografia do tipo I. O Índice de Dessaturação da Oxihemoglobina (IDO) foi calculado como o número de dessaturações ≥ 4% divididos pelo tempo de registro. O valor discriminatório analisado foi o IDO ≥ 15/h.

 

Mensagens do Artigo


O estudo conclui que a Oximetria Noturna [Sensibilidade (S) – 89,3% e Especificidade (E) – 83,5%] isolada é acurada para determinar o início do uso de CPAP. Os questionários isolados (ESE: S – 52,7% e E – 68,6% / QB: S – 89% e E – 35,5% / SB: S – 98% e E – 10,7%) não têm um bom desempenho para esta finalidade e a combinação de um questionário à Oximetria Notuna (ESE/IDO: S – 46,9% e E – 94,8% / QB/IDO: S – 79,5% e E – 89,4% / SB/IDO: S – 87,2% e E – 85,3%) não aumentou a acurácia de forma significante.

 

Limitações do Estudo


A principal limitação do estudo é ter sido realizado na população de uma clínica do sono, criando um certo viés de seleção da amostra. Seu desemprenho na população geral deve ser avaliado, como sugerem os próprios autores. Outro problema seria determinar o seu desempenho em pacientes que apresentam comorbidades associadas. Muitos estudos sobre Oximetria no diagnóstico da SAOS, tentam associar os valores discriminatórios deste àqueles já estabelecidos para o Índice de Apneia/Hipopneia por hora (IAH), em minha experiência, valores discriminatórios diferentes podem exibir melhores desempenhos, mas para tornar a análise mais fácil, por aproximação, optam pela similaridade, esquecendo-se que o objetivo final é justamente encontrar um método substituto do padrão ouro.

 

Dr. Júlio Cezar Rodrigues Filho

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