ICS/formoterol in the management of asthma in the clinical practice of pulmonologists: an international survey on GINA strategy

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 6 nov 2021

ICS/formoterol in the management of asthma in the clinical practice of pulmonologists: an international survey on GINA strategy


Título do Estudo


ICS/formoterol in the management of asthma in the clinical practice of pulmonologists: an international survey on GINA strategy

 

Fonte


Cruz ÁA, Barile S, Nudo E, Brogelli L, Guller P, Papi A. ICS/formoterol in the management of asthma in the clinical practice of pulmonologists: an international survey on GINA strategy. Asthma Res Pract. 2021 Jan 29;7(1):1. doi: 10.1186/s40733-021-00067-z. PMID: 33514439; PMCID: PMC7844897.

 

Desenho do Estudo


Estudo transversal para avaliar a impressão dos pneumologistas de várias partes do mundo em relação às novas recomendações da GINA de 2020.

Os pneumologistas tinham que ter mais de 5 anos de experiência e com 25% ou mais de seus pacientes eram asmáticos.

Foi enviado online um questionário com 42 questões e foi analisado o grau de concordância.

 

Mensagens do Artigo


Entre janeiro e fevereiro de 2020 um total de 160 pneumologistas do Brasil, Itália, Alemanha, China, Holanda e Rússia responderam o questionário. Cinquenta e nove por cento dos pneumologistas tinham mais de 46 anos de idade e 53% tinham mais de 15 anos de experiência. Dos pacientes com asma atendidos por estes profissionais, 27% tinham doença leve, 43% doença moderada e 30% doença grave.

A terapia mais prescrita foi o corticóide inalado em baixa dose associado a formoterol quando necessário (etapa 1 da GINA), com 44% das prescrições. No Brasil foram 57% das prescrições. A terapia de alívio mais prescrita foi corticóide inalado em baixa dose + formoterol. No Brasil, 74% das prescrições de alívio foram deste tipo de medicamento. A maioria dos entrevistados considera que broncodilatadores de curta duração isoladamente não devem ser utilizados.

Um total de 82% dos pneumologistas tem como prática a identificação dos fenótipos da asma logo após o diagnóstico. Diários de sintomas foram mais utilizados na China (67% dos pacientes) e não foram utilizados na Holanda.

As fontes de informações utilizadas pelos especialistas foram os guidelines (90%), experiência clínica (81%) e publicações científicas (75%). O GINA foi o guideline mais relevante e confiável dos entrevistados. Noventa por cento dos pneumologistas brasileiros referiram utilizar o GINA como estratégia terapêutica.

 

Limitações do Estudo


Os resultados obtidos podem não refletir a prática médica de todos os pneumologistas dos países que tiveram especialistas entrevistados. Além disso, não existem dados sobre outras localidades não avaliadas.

O uso de questionários tem limitações na aquisição de informações não contempladas nas questões desenvolvidas.

O estudo não foi desenhado para comparações das condutas entre os países, o que limita a avaliação das diferenças na prática médica dos diferentes países.

 

Dr. Fábio Silva Aguiar

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