Inability of Diaphragm Ultrasound to Predict Extubaton Failure. A multicenter Study.

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 13 jul 2019

Inability of Diaphragm Ultrasound to Predict Extubaton Failure. A multicenter Study.


Título do Estudo


Inability of Diaphragm Ultrasound to Predict Extubaton Failure. A multicenter Study.

 

Fonte


CHEST 2019;155(6):1131-1139.

 

Desenho do Estudo


1- Estudo multicêntrico (3 centros de tratamento intensivo na França), prospectivo que incluiu indivíduos em alto-risco para reintubação: idade > 65 anos, com doença cardíaca e/ou pulmonar subjacente e com intubação > 7 dias antes da extubação. Todos os pacientes tinham preenchidos todos os critérios para desmame e foram submetidos com sucesso a um teste de respiração espontânea.

2-  A função diafragmática foi avaliada por ultrassonografia antes da extubação nos indivíduos que estavam respirando espontaneamente em uma peça T. A disfunção diafragmática foi definida como uma excursão (Exdi) < 10 mm ou um delta (insp-exp)/exp (TFdi) < 30% em pelo menos um hemi-diafragma.

3- O desfecho primário foi falha na extubação, a qual foi definida como reintubação ou morte nos 7 dias após a extubação.

 

Mensagens do Artigo


1. No período de Março de 2015 a Outubro de 2016, 191 pacientes classificados como de altorisco foram estudados, sendo que 33 (17%) foram considerados como falhas na extubação.

2. A proporção de pacientes com disfunção diafragmática foi semelhante entre aqueles cuja extubação teve sucesso e aqueles cuja extubação falhou: 46% vs. 51% usando a Exdi (p = 0,55) e 71% vs. 68% usando TFdi (p = 0,73) respectivamente.

3. Os valores de Exdi e TFdi não diferiram entre os grupos com sucesso ou com falha na extubação: Exdi de 14 ± 7 mm vs. 11 ± 8 mm (p = 0,13) e TFdi foi de 29 ± 29% vs. 38 ± 48% (p = 0,83); respectivamente.

 

Limitações do Estudo


1- O desempenho da ultrassonografa diafragmática é examinador-dependente. Além disso, pode haver variações anatômicas de inserção do diafragma (em até 15% dos pacientes), interferindo na avaliação de TFdi.

2- A função do diafragma foi avaliada durante respiração espontânea, imediatamente antes da extubação em todos os pacientes (diferente de todos os estudos anteriores).

3- Os achados ultrassonográficos não foram comparados com a técnica de diagnóstico padrão – ouro para disfunção do diafragma (estimulação magnética do nervo frênico nervo).

 

Drª. Marcia de Sousa Murta

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