Invasive Mediastinal Staging for Lung Cancer by The Society of Thoracic Surgeons Database Participants

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 17 nov 2018

Invasive Mediastinal Staging for Lung Cancer by The Society of Thoracic Surgeons Database Participants


Título do Estudo


Invasive Mediastinal Staging for Lung Cancer by The Society of Thoracic  Surgeons Database Participants

 

Fonte


Annals of Thoracic Surgery 2018; 106:1055-62.

 

Desenho do Estudo


A aderência dos cirurgiões às diretrizes clínicas para estadiamento invasivo do mediastino tem se mostrado baixa em vários relatos, estando por volta de 20-27%.

O trabalho em análise é um estudo retrospectivo baseado em coorte extraída do banco de dados da Society of Thoracic Surgeons -General Thoracic Surgery Database  (STS-GTSD). Foram avaliados 29.015 pacientes com câncer de pulmão não pequenas células, estadiados por CT e PET-CT e submetidos à ressecção anatômica entre 2012 e 2016, em 256 centros participantes nos EUA.  A hipótese foi de que num banco de dados alimentado por especialistas no tratamento do câncer de pulmão, a aderência às diretrizes para o estadiamento invasivo seria maior do que a relatada em outras séries. Aqui, o estadiamento invasivo foi definido como o emprego do EBUS, EUS, mediastinoscopia, mediastinotomia ou videotoracoscopia.

 

Mensagens do Artigo


1) A mensagem predominante é que mesmo entre especialistas no tratamento do câncer de pulmão  de um país desenvolvido como os EUA , o estadiamento invasivo do mediastino é subutilizado. Neste estudo, 34% dos pacientes (n=9.797) foram submetidos ao estadiamento invasivo estando assim distribuídos: 10% mediastinoscopia, 10% EBUS, 6% videotoracoscopia, 3% mediastinoscopia e EBUS e 5% por uma combinação variada de métodos. Apenas 47% dos pacientes no estádio IIIA foram submetidos ao estadiamento invasivo do mediastino assim como apenas 60% dos pacientes submetidos a pneumonectomia.

2) No final do período do estudo, o EBUS foi o método invasivo mais usado.

3) Houve variação considerável entre os centros participantes. 22% dos centros estadiaram menos e  31%  mais do que a média do estudo.

4) Mulheres e pacientes com DLCO maiores foram menos estadiados invasivamente ao contrário daqueles com DPOC, estádios mais avançados e tumores centrais.

 

Limitações do Estudo


1) Pacientes submetidos à neoadjuvância foram excluídos por falta de acesso aos registros, o que pode ter produzido uma taxa menor de estadiamento invasivo.

2) Assumindo que todos os pacientes submetidos a neoadjuvância foram submetidos ao estadiamento invasivo, a média do estudo subiria para 45%.

3) Pacientes que foram excluídos de cirurgia devido a um estadiamento invasivo positivo não puderam ser acessados.

4) Esta variação em parte também pode ser explicada pelo estadiamento clinico como IA, diminuindo a indicação do estadiamento invasivo.

5) Não pode ser aferida o impacto na sobrevida do estadiamento invasivo.

 

Prof. Carlos Henrique Boasquevisque

Artigos |

Voltar



Empresas Parceiras



Atalho para à página do Facebook da empresa.