Publicado em 3 nov 2018
Management of Malignant Pleural Effusions. An Official ATS/STS/STR Clinical Practice Guideline
Título do Estudo
Management of Malignant Pleural Effusions. An Official ATS/STS/STR Clinical Practice Guideline
Fonte
American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine 2018 Oct 1;198(7):839-849.
Desenho do Estudo
Foi desenvolvido um painel multidisciplinar com 7 perguntas usando 2 formatos: perguntas PICO – (população, intervenção, comparação e resultados) e recomendação (GRADE – grau de recomendação, acesso, desenvolvimento e avaliação).
Mensagens do Artigo
1) Usar ultrassonografia para intervenções pleurais;
2) Não fazer intervenções pleurais em pacientes assintomáticos, a não ser por necessidade diagnóstica de coleta de material para análise molecular;
3) Nos casos sintomáticos, fazer drenagens de todo material, se possível para avaliar resposta clínica dos sintomas e se há reexpansão pulmonar;
4) Para terapêutica, há duas alternativas: colocação de cateter percutâneo ou pleurodese química, com os trabalhos favorecendo drenagem pleural percutânea.
5) Tanto faz usar talco aspergido por toracoscopia ou pelo dreno, devendo a decisão ser discutida caso a caso;
6) Usar drenagem pleural percutânea, quando a pleurodese química não funcionar;
7) Tratar a infecção do cateter a princípio com antibióticos por via oral sem a retirada do cateter, e avaliar a necessidade de troca para via venosa ou retirada do cateter caso a caso.
Limitações do Estudo
Faltam ensaios clínicos do mecanismo molecular de formação e reabsorção do derrame pleural que permitam desenvolver um mecanismo de desligamento da produção, aumento da reabsorção ou da evolução da pleurodese com técnicas minimamente invasivas.
A imunoterapia e a terapia genética, novos tratamentos, podem alterar significativamente o manejo do DP maligno.
Dr. Enio Studart