Progressive interstitial lung disease in patients with systemic sclerosis-associated interstitial lung disease in the EUSTAR database

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 24 out 2020

Progressive interstitial lung disease in patients with systemic sclerosis-associated interstitial lung disease in the EUSTAR database


Título do Estudo


Progressive interstitial lung disease in patients with systemic sclerosis-associated interstitial lung disease in the EUSTAR database

 

Fonte


Hoffmann-Vold A, Allanore Y, Alves M, et al. Progressive interstitial lung disease in patients with systemic sclerosis-associated interstitial lung disease in the EUSTAR database. Annals of the Rheumatic Diseases Published Online First: 28 September 2020. doi: 10.1136/annrheumdis-2020-217455.

 

Introdução


A esclerose sistêmica é uma doença autoimune que pode complicar com doença pulmonar intersticial. Os pacientes com evoluem dessa forma apresentam alta morbidade e mortalidade. No entanto, pouco se sabe sobre os fatores de risco que levam à progressão da doença intersticial.

 

Desenho do Estudo


Análise do registro European Scleroderma Trials And Research (EUSTAR), no qual são incluídos pacientes com diagnóstico de esclerose sistêmica. Foram analisados os dados dos pacientes com mais de 18 anos incluídos a partir de 2010, que tinham doença intersticial pulmonar vista na tomografia ou na radiografia de tórax e que tivessem a medida basal da capacidade vital forçada (CVF) e da capacidade de difusão (DLco), além de pelo menos mais uma avaliação funcional após 12+3 meses.

 

Mensagens do Artigo


Foram analisados os dados de 826 pacientes. Após 12 meses, 219 (27%) haviam apresentado progressão da doença pulmonar, definida como que > 5% da CFV. Do total de pacientes, 535 (65%) tiveram múltiplas mensurações da CVF ao longo de 5 anos. A cada 12 meses, entre 23 e 27% dos pacientes apresentaram progressão da doença intersticial pulmonar. No entanto, apenas uma minoria manteve essa progressão de forma contínua por todos os anos analisados. A maioria (58%) apresentou progressão lenta, com períodos de estabilidade da doença, enquanto apenas 8% mostrou declínio contínuo e rápido da CVF. O terço restante dos pacientes se manteve estável durante toda a avaliação. Os preditores de progressão foram o sexo masculino, escore cutâneo de Rodnan alto e sintomas de disfagia/refluxo.

Assim, o estudo chama a atenção para a possível progressão da doença pulmonar e aponta possíveis preditores de progressão

 

Limitações do Estudo


Trata-se de análise post hoc de um banco de dados de vários centros. Os estudos funcionais foram realizados por cada centro, cada qual usando equipamentos e equações de sua preferência. Como todo registro, houve falta de dados de vários exames funcionais, dos tratamentos recebidos e não houve avaliação de imagens tomográficas sequenciais para acompanhamento da progressão da fibrose. Apesar dessas limitações, o estudo sugere que os pacientes evoluam de formas variadas e que o acompanhamento dos pacientes seja fundamental na prática clínica.

 

Profa. Cláudia Henrique da Costa

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