Ultrasound elastography: a novel tool for the differential diagnosis of pleural effusion

Sociedade de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro

Profissionais de Saúde

Publicado em 12 out 2019

Ultrasound elastography: a novel tool for the differential diagnosis of pleural effusion


Título do Estudo


Ultrasound elastography: a novel tool for the differential diagnosis of pleural effusion

 

Fonte


European Respiratory Journal, 2019 Aug 22;54(2).

 

Desenho do Estudo


Estudo prospectivo desenvolvido no First Hospital of China Medical University (Shenyang, China) entre outubro de 2012 e outubro de 2017, com 244 pacientes. Foram incluídos pacientes com derrame pleural unilateral ou bilateral ainda sem diagnóstico definido. O desfecho primário foi avaliar a capacidade da ultrassonografia com elastografia (UST-El) em identificar os derrames pleurais malignos quando comparada com a ultrassonografia torácica (UST). O desfecho secundário foi avaliar a performance da elastografia na idenficação de diferentes causas de derrame pleural.

 

Mensagens do Artigo


– a UST-El (com ponto de corte de 47,25 KPa) mostrou sensibilidade de 83,64% e especificidade de 90,67% para o diagnóstico  de derrame pleural maligno. O valor preditivo positivo foi de 86,79% e o valor preditivo negativo foi de 88,31%. A sensibilidade de UST-El foi significativamente mais elevada (p=0,006) que a UST.

– O achado de um índice de elasticidade média maior que 47.25 KPa elevou a probabilidade pré-teste de malignidade em aproximadamente 50% (razão de verossimilhança positiva = 9).

– A UST e a UST-El detectaram respectivamente 93,62% (44 de 47) e 97,87% (46 de 47) dos pacientes com derrame pleural benigno no subgrupo de derrame pleural transudativo. Assim, a UST-El é um bom método de triagem neste subgrupo de pacientes.

– A UST-El parece ser um método promissor para avaliação inicial, para triagem e para direcionamento de procedimentos invasivos nos pacientes com derrame pleural.

 

Limitações do Estudo


– O estudo foi realizado em um único centro e com número limitado de pacientes

– O método de elastografia utilizada é mais complexo e mais difícil de ser reproduzido

– O método é operador dependente, necessita de treinamento e de curva de aprendizado. A janela intercostal é pequena e pode prejudicar a realização e análise da elastografia. E nem todos os aparelhos de ultrassonografia possuem tecnologia para elastografia.

– Nos casos de derrame pleural tuberculoso houve mais falsos positivo, uma vez que na TB o espessamento pleural também é comum. Assim, o derrame pleural tuberculoso foi “confundido” com derrame pleural maligno em um considerável número de casos.

 

Dr. Thiago Thomaz Mafort

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